James Bidgood - e a fotografia

         Semana passada falei em um fotógrafo brasileiro que poderia ser considerado o primeiro artista brasileiro a usar o homoerotismo em seus trabalhos. No sábado eu estava em uma loja e vi o livro de James Bidgood. Não vou ser hipócrita e dizer que conhecia o trabalho do fotógrafo, até porque o que me atraiu foi a capa do livro.
          Ok, aprendi a nunca julgar um livro pela capa, mas sabe quando você bate o olho e tudo parece incrível? Pois é. O fotógrafo continua vivo, tendo nascido em 1933. Mudou-se para Nova Iorque em 1951 para ser uma estrela musical, mas por ironia do destino, seu primeiro salário foi ganho apresentando-se como drag queen em Manhatan. Mas o que realmente lhe ajudou a colecionar um material incrível para sua fotografia, foi ter trabalhado como vitrinista, figurinista, e fotógrafo freelancer.
         Seus registros fotográficos e filmográficos são uma homenagem ao corpo jovem e viril do homem. Seus garotos não raramente aparecem em cenas românticas e cheias de cor. A dramatização do homem reflete sua visão sobre possíveis relacionamentos e revela uma ânsia em encontrar ou até mesmo criar o ideal do homem perfeito.









Incursão filmográfica de James Bidgood:



   

Abaixo, o trabalho de Pierre et Gilles, dois fotógrafos, expoentes atuais, da fotografia homoerótica.




   


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