A hipervelocidade da Uniqlo



Marcas pelo mundo todo vem diminuindo o gap entre lançamento de coleção e a chegada da mesma no ponto de venda.

Em 2011 a Burberry saiu na frente e lançou uma pré-venda de seu desfile logo após o mesmo terminar, durante evento no Piccadilly Circus em Londres. Outras marcas como Tommy Hilfiger e Riachuelo (aqui no Brasil) seguiram o exemplo e correram na frente da máquina na ânsia de fazer com que o desejo do consumidor não se perdesse pelo caminho até a roupa chegar nas araras.

Nesta edição da SPFW, o lema "See Now, Buy Now", fez com que diversas (senão a maioria) disponibilizasse parte de seus lançamentos á pronta-entrega. Ou seja, nunca se falou tanto em consumo de fast retailing como nos últimos anos.

Note que há diferença entre fast retailing e fast tashion. A primeira pressupõe uma diminuição do tempo entre lançamento e compra na loja, enquanto a segunda é caracterizada pela compra impulsiva e a reposição da mesma por outro produto em pouco tempo.

A "última" a aderir ao sistema de fast retailing foi a Uniqlo. Nesta semana o proprietário da rede prometeu diminuir o tempo entre design de uma peça e a entrega dela no ponto de venda para 13 dias!



Segundo Tadashi Yanai, "a Zara (principal concorrente da rede varejista) vende moda em vez de atender às necessidades dos clientes. Nós venderemos produtos baseados na vida cotidiana das pessoas e estamos focados na venda de roupas que satisfaçam as necessidades dos consumidores. Para isso, precisamos ser rápidos e entregar em menos tempo aquilo que nossos clientes querem".

A proposta apresentada vem como uma das formas de chegar ao objetivo da empresa de aumentar em 70% o seu volume de negócios até 2021, ano em que quer faturar 27 mil milhões de euros.







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