O preço das excentricidades







O designer islandês Sruli Recht desenvolveu um anel, com base de ouro 24k, recoberto por um pedaço de sua pele. 

A joia, avaliada em torno de R$1 milhão, ainda não tem dono, mas tem dado o que falar nas redes sociais. 

Ontem publiquei algumas fotos com a chamada para esta notícia em meu perfil no facebook e as reações convergiram para um mesmo ponto: “que nojo, até onde chega a excentricidade destes estilistas?”. 

O fato é que estamos falando de exclusividade. Em uma época onde tudo é facilmente replicável e replicado, qual o preço e o limite de algo único? 

Quanto você pagaria para ter algo só seu? 

O trabalho do estilista é nojento? Depende do ponto de vista, mas pense em um gadget, uma roupa, um acessório, uma viagem. A ideia é a mesma, só muda a forma. 

Estudos mostram que boa parte dos brasileiros (com altíssimo poder aquisitivo) usufrui de um estilo de vida que preza pelo que é único. Os prazeres da arte, da gastronomia e dos bens de consumo exclusivos é um comportamento recorrente, visto como uma forma de reafirmar uma condição social e econômica adquirida ou herdada. 





O close dado na joia mostra ainda alguns pelos da pele do estilista que teve uma faixa de 6 cm retirada de sua barriga em um procedimento cirúrgico gravado em vídeo - o comprador da joia leva um dvd mostrando o processo completo, mas é possível ver uma parte do vídeo abaixo:






Imagens: pesquisas diversas


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