Na sessão cinema em casa: Maurice e O Padre



Nesse final de semana assisti a dois filmes muito bons acerca do tema homoafetividade. Lindos, inteligentes e intrigantes, Maurice e O Padre, entraram para a lista do “tem-que-ver”. 



O primeiro se passa na Inglaterra na primeira década do século XIX. Dois jovens (Maurice e Clive) iniciam uma forte amizade e com o passar do tempo se descobrem apaixonados, mas ao mesmo tempo encurralados pelo comportamento que a sociedade impõe (na Inglaterra além de recrimidado pela sociedade, o comportamento homoafetivo era considerado crime). Enquanto nos deixamos inebriar pelo clima, pelos cenários, pelos costumes da época, não conseguimos nos furtar aos questionamentos sobre nosso próprio comportamento. Embora ainda sejamos livres o suficiente para declararmos público nosso amor, nos prendemos aos conceitos de uma parcela da sociedade que nos cerca e nos cobra com rigor um comportamento concebido como “normal”. 






O segundo é um pouco mais forte porque lida com um tema que toca na ferida da igreja católica: padres e sua humanidade. Na década de 80, Padre Greg é convidado a ser o novo paroquiano em uma igreja em Liverpool e começa a questionar sua fé por uma série de fatores. O primeiro, é quando ele descobre que seu superior não cumpre o celibato, mantendo um relacionamento com uma mulher. Não bastando esse fato, ele apaixona-se por um rapaz e seu mundo interior termina por desabar quando o segredo de uma confissão o força a guardar os abusos que uma menina sofre por parte de seu pai. Sem sombra de dúvidas é um dos ótimos filmes que já assisti porque toca em muitas fraquezas do ser humano. Embora nossa fé seja abalável, é o poder de nossas escolhas que nos mantém firmes àquilo que acreditamos. 


Os dois filmes acabam mostrando que somos aquilo que decidimos ser. É a força em nossos corações, impulsionada por nossas crenças ou por nossos amores que nos fazem prosseguir sem titubear. Cabe a cada um de nós escolher nossas prioridades e focarmos nossos esforços na realização das mesmas. 

Quem quiser, aqui vai a dica de onde encontrar os dois filmes à venda: 







Abração, Doug Oberherr. 


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