Nu e sem bolso




“É arte!”, “É pornografia!”, “É a expressão do ser humano como ele realmente é!”, “É apelação!”, “É falta de ideia!”

É tudo isso e muito mais. Não necessariamente junto. Pode ser um conceito de cada vez. É normal, todo mundo em algum momento já fez, ou ainda vai fazer. Pelos motivos acima ou por aqueles que ainda não me vieram à memória.
O nudismo é uma forma de purismo. Redundante? Talvez. Certeiro. Você acha mesmo?

Em geral, minhas percepções vão um até o limite do aceitável. Confesso publicamente que me faltam mais referências para falar do assunto, vou até onde consigo, até onde posso falar.

O nudismo é, antes de tudo, uma forma simples de revelar o ser humano em sua forma mais primitiva: desprovido de rótulos, de preceitos, de uma vida criada a partir de referências do meio onde ele vive.

O corpo nu é belo por causa de suas imperfeições. Seus relevos, suas cicatrizes, suas memórias. Jamais despreze um corpo pela forma que ele possui. Por detrás de cada curvinha (ou curvão) tem uma série de fatores que o levaram a ser da forma como se apresenta.

Nosso trabalho como pesquisadores não nos ensina que a análise do comportamento é a chave para identificar alguém? Julgue depois. Julgue com mais propriedade.


Foto: Angelos Siannis by Costas Avgoulis (via Homotography)


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