Pugh na Semana de Moda de Paris*



Um dos desfiles mais aguardados das temporadas de moda do hemisfério norte é o de Gareth Pugh. Ele é um dos raros estilistas que tem a coragem de seguir seus instintos e não se render às tendências do mercado. Suas criações são sempre autorais, únicas e dotadas de um espírito gótico que beira a perfeição.

Todas as peças seguem uma mesma linha de pensamento, embora enveredando por construções diversas e mantém a tal chamada “identidade da coleção”. Item raro hoje em dia, pois se vê tantas informações dentro de uma mesma coleção que você jamais poderia dizer que partiram do mesmo conceito ou do mesmo criador. Com Pugh a coisa é diferente.

Nesta temporada, o estilista adiciono um toque de cor em sua coleção, além dos tradicionais preto, dourado e prata. A escolha foi pela cor azul. Para a maior parte das pessoas, a cor simboliza a tranquilidade, a harmonia, a paciência, mas estudos revelam que o azul está relacionado à solidão, ao sentimento de desolação e auto isolamento.

E aí, Pugh colocou na passarela elementos que potencializam ainda mais o estilo de suas criações ou apenas quis deixar suas criações mais “vivas”? Qual a sua aposta?







*texto originalmente publicado por mim para o blog da J&J Comunicação.



Abração, Doug Oberherr

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